Na definição impressa por Pierre Bourdieu o campo pode ser entendido como um
espaço estruturado de posições, regido por propriedades específicas que são descobertas a partir do momento em que se estuda aquele espaço em particular.
Ainda nas premissas estabelecidas pelo sociólogo francês, seu funcionamento exige a
existência de objetos em disputa e interesses específicos no interior de um campo, seja ele de estudos, pesquisas, conhecimentos ou de “produção simbólica”, para voltar a classificação de Bourdieu (1983: p.121): “o campo científico (...) é o lugar, o espaço de jogo de uma luta concorrencial. O que está em jogo nessa luta é o monopólio da autoridade científica”.
Nesse sentido poderíamos localizar dentro do chamado “Campo da Comunicação”,
cuja consolidação pretendemos evidenciar, a existência de sub-áreas de conhecimento e
estudo, com objetos, metodologias, história de pesquisa, autores e processos de
institucionalização específicos. É o caso por exemplo da sub-área Comunicação e
Desenvolvimento, que dá origem a essa busca por definição de um verberte.
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